A saúde mental se tornou uma preocupação central para a Geração Z no ambiente de trabalho. Um estudo realizado pelo Prince’s Trust e divulgado no início de novembro, revelou que 40% dos jovens britânicos entre 16 e 25 anos enfrentam dificuldades emocionais significativas, que afetam tanto sua produtividade quanto suas chances de avançar na carreira. A pesquisa aponta que, além da pressão do alto custo de vida, o medo do fracasso e a ansiedade com o futuro profissional são fontes constantes de estresse para essa faixa etária, gerando impactos profundos em suas jornadas profissionais.
A pesquisa revelou que a saúde mental está diretamente relacionada à capacidade de inserção da Geração Z no mercado de trabalho. Quase um em cada cinco jovens afirmou ter faltado ao trabalho ou à escola no último ano por problemas emocionais. Além disso, 18% dos participantes confessaram que a sobrecarga mental foi tão intensa que nem sequer tentaram se candidatar a empregos, enquanto 12% disseram não conseguir enfrentar entrevistas devido ao nível de estresse.
Outro ponto alarmante é a relação entre as dificuldades financeiras e o impacto psicológico dessa geração. Muitos jovens, especialmente os desempregados, estão rejeitando ofertas de trabalho devido à incapacidade de arcar com despesas como transporte e vestuário. A confiança da Geração Z em relação à sua estabilidade financeira atingiu o nível mais baixo desde 2009, com mais da metade dos entrevistados temendo nunca alcançar segurança financeira. Entre as mulheres jovens, a preocupação com o custo de vida é ainda mais pronunciada, com 60% delas expressando apreensão sobre o futuro.
Diante disso, muitos jovens estão buscando alternativas criativas para enfrentar a pressão. A pesquisa aponta que o número de jovens que recorrem a plataformas digitais, como o TikTok, para buscar conselhos financeiros e de carreira aumentou significativamente. Em 2022, o interesse por orientações financeiras na plataforma dobrou, refletindo a tentativa de encontrar soluções e aprender de maneira autodidata para lidar com as dificuldades do mercado de trabalho.
O estudo também revela um ciclo vicioso: o estresse relacionado ao desemprego piora o quadro de saúde mental, enquanto problemas emocionais dificultam a busca por trabalho e a adaptação no ambiente corporativo. Para aqueles que conseguem ingressar no mercado de trabalho, muitos relatam a sensação de “estar presente fisicamente, mas ausente mentalmente”, o que resulta em uma perda de produtividade equivalente a um dia de trabalho por semana.
Esses dados ressaltam a importância de se pensar em soluções que integrem cuidados com a saúde mental no processo de inserção e permanência da Geração Z no mercado de trabalho. Para essa geração, o equilíbrio emocional é tão crucial quanto às qualificações técnicas, e é fundamental criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e adaptado às necessidades dessa nova força laboral.
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