A crise climática representa não apenas uma ameaça ao meio ambiente, mas também à saúde física e mental da população mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os impactos das alterações climáticas já são responsáveis pela morte de pelo menos 150 mil pessoas anualmente, e esse número alarmante é projetado para dobrar até 2030 se medidas significativas não forem tomadas. Essas mudanças estão causando eventos climáticos extremos, como ondas de calor, furacões, secas prolongadas e enchentes, que têm impactos diretos na saúde das pessoas, incluindo aumento da mortalidade, doenças cardiovasculares e respiratórias, desnutrição e deslocamento forçado.
Além dos riscos físicos, a crise climática também está afetando a saúde mental das pessoas. A incerteza em relação ao futuro, o medo de eventos extremos, como desastres naturais, e o sentimento de impotência diante da magnitude dos problemas climáticos estão contribuindo para um aumento nos distúrbios de ansiedade, depressão e estresse relacionado ao clima em todo o mundo.
Sobreviventes de tragédias climáticas também precisam ser observados com outros olhos. O Rio Grande do Sul tem sido atingido por fortes chuvas e inundações, que já deixaram 147 pessoas mortas até o momento e mais de 200 mil pessoas já foram resgatadas e passaram a viver em abrigos por terem perdido suas casas. É comum que em casos como esse os sobreviventes levem consigo diversos traumas por terem perdido aquilo que tinham de mais importante e precisem de ajuda para aprender a lidar com a situação e caminhar rumo à superação.
A poluição, que é um dos principais fatores causadores das mudanças climáticas, também têm efeitos devastadores na saúde física e mental. A exposição à poluição do ar está associada a uma série de doenças respiratórias, como asma e bronquite, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Estudos recentes também têm destacado os impactos da poluição na saúde mental, com a poluição do ar sendo correlacionada a um aumento na prevalência de distúrbios mentais, incluindo ansiedade e depressão.
Como a hipnose clínica pode ajudar
A hipnose clínica surge como uma possível solução complementar para ajudar as pessoas a lidarem com o estresse, a ansiedade e outros problemas de saúde mental relacionados ao clima. Através da hipnose, os pacientes podem aprender técnicas de relaxamento, reestruturar pensamentos negativos e desenvolver estratégias para lidar com o medo e a incerteza em relação ao futuro. Além disso, a hipnose pode ser utilizada como uma ferramenta para promover mudanças comportamentais positivas, como a adoção de estilos de vida mais sustentáveis, que contribuam para mitigar os efeitos da crise climática e da poluição tanto a nível individual quanto global.
A técnica também pode auxiliar na superação de traumas em pessoas sobreviventes de tragédias climáticas. O objetivo da abordagem é identificar a raiz do problema para dar a ele um novo significado, trazendo uma melhor qualidade de vida.
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