Como lidar com a autocrítica: estratégias para saúde mental
A autocrítica elevada é uma característica comum em muitas pessoas, mas quando atinge níveis extremos, pode se tornar prejudicial para a saúde mental. É natural buscarmos a excelência e a melhoria pessoal, porém, quando essa busca se transforma em um constante julgamento negativo de si mesmo, pode desencadear problemas como ansiedade, baixa autoestima e até depressão. Aqueles que sofrem com uma autocrítica elevada muitas vezes têm dificuldade em enxergar seus próprios acertos, focando apenas nos erros e falhas percebidas.
Essa tendência à autocrítica severa pode ter diversas origens, desde experiências passadas traumáticas até padrões de perfeccionismo internalizados ao longo da vida. Independentemente da causa, é essencial reconhecer que esse padrão de pensamento negativo pode minar o bem-estar emocional e a qualidade de vida. O problema a pode levar a um ciclo vicioso de autossabotagem, onde a pessoa se sente constantemente insuficiente e incapaz de alcançar seus objetivos, mesmo quando alcança sucessos significativos.
Vimos um exemplo de autocrítica recentemente, na final do BBB 24, quando a participante Alene teve uma crise de choro e raiva ao ser eliminada no último paredão. Entre as lágrimas, Alene repetia para si mesma que era uma péssima pessoa e que iria se esconder de todo mundo.
‘’Eu sou péssima, eu sou horrível, eu sou a pior pessoa do mundo. Eu vou me esconder! Eu vou me esconder de todo mundo. Eu vou embora. Eu sou uma vergonha para a minha mãe’’, disparou a sister.
Alane é bailarina e está acostumada a participar de diversas competições desde muito pequena, incentivada pela mãe. A rotina pode explicar o comportamento da ex-BBB que sempre esteve exposta a muita pressão entre ensaios e treinos em busca das melhores posições nas competições.
Além do impacto emocional, a autocrítica elevada também pode afetar negativamente a saúde física. Estudos mostram uma correlação entre altos níveis de autocrítica e uma variedade de problemas de saúde, incluindo distúrbios do sono, dor crônica, comprometimento do sistema imunológico e até mesmo doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque o estresse crônico causado pela autocrítica constante pode desencadear uma resposta inflamatória no corpo, contribuindo para o desenvolvimento de condições médicas.
O problema também pode ter um impacto significativo nos relacionamentos interpessoais. Indivíduos que se criticam constantemente muitas vezes têm dificuldade em estabelecer conexões genuínas uns com os outros, pois estão constantemente preocupados com a percepção que os outros têm deles. Isso pode levar a sentimentos de isolamento e solidão, perpetuando ainda mais o ciclo de autocrítica e ansiedade social.
Como a hipnose clínica pode ajudar
A hipnose clínica surge como uma ferramenta para reestruturar padrões mentais negativos e promover uma visão mais compassiva de si mesmo. Por meio de técnicas de relaxamento profundo e sugestões terapêuticas direcionadas ao subconsciente, a hipnose pode ajudar a reprogramar crenças limitantes e cultivar uma autoimagem mais positiva. Ao acessar o estado de transe hipnótico, o terapeuta pode trabalhar com o paciente para identificar e desafiar as origens da autocrítica elevada, promovendo a aceitação e o perdão de si mesmo.
Além disso, a abordagem pode auxiliar na construção de habilidades de auto aceitação e autocuidado, capacitando o indivíduo a reconhecer seus próprios méritos e celebrar seus sucessos. Ao desenvolver uma relação mais saudável consigo mesmo, é possível reduzir a ansiedade, aumentar a autoconfiança e melhorar o bem-estar emocional de forma geral. Através do trabalho terapêutico realizado durante as sessões de hipnose, o paciente pode aprender a cultivar uma voz interna mais gentil e encorajadora, transformando a autocrítica em autocompaixão.
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